A tradição da rabanada remonta à Antiga Roma, onde o pão amanhecido era reaproveitado ao ser embebido em leite e frito. Essa receita atravessou gerações e chegou ao Brasil com os portugueses, tornando-se uma presença marcante nas celebrações de fim de ano, principalmente no Natal. Ao lado do panetone, tornou-se um dos ícones dessa época festiva.
Nas padarias artesanais do Rio de Janeiro, a rabanada ganha uma abordagem contemporânea. Na Artigrano, por exemplo, a rabanada é feita com pão de panetone de fermentação natural e longa, o que afeta diretamente a textura final do prato. Para as festas, são oferecidas duas opções: a tradicional, vendida por R$ 12,00, e outra com cobertura de Nutella, por R$ 14,00.
Os panetones também seguem a mesma linha de produção. Feitos com fermentação natural, são disponibilizados em duas variações. O Panetone Artigianale contém frutas cristalizadas, essências desenvolvidas na própria padaria e cobertura de açúcar líquido cristalizado com amêndoas laminadas. Já o Panetone Cioccolato é feito com chocolate belga Callebaut e recebe o mesmo acabamento. Ambos são vendidos por R$ 65,00 (500 g).
Com unidades nos bairros do Flamengo e Laranjeiras, a Artigrano mantém uma produção focada em métodos tradicionais, unindo receitas históricas ao espírito natalino e às tradições das ceias familiares no final do ano.